Li com muita atenção o “Expresso das Nove” do p.p. dia 19 de Novembro, e, sinceramente, não percebi a ânsia que o Sr. Manuel Cruz Marques sentiu no “enfiar um barrete”. Disse de facto que os sócios sabem por experiência recente que o esforço da sustentabilidade do Clube Desportivo Santa Clara não se coaduna com práticas que não respeitem os valores éticos e do rigor que devem pautar a gestão de qualquer organização. Disse, repito-o as vezes que for necessário, e pelo que li, também o Sr. Manuel Cruz Marques comunga da mesma ideia. Mas ficam por aqui as nossas concordâncias quanto ao enorme arrazoado expresso naquele putativo direito de resposta, reacção surpreendentemente célere tendo em conta a sua habitual forma de actuar – como mudou o Sr. Manuel Cruz Marques em tão pouco tempo! -, e seguindo um método no mínimo original: o de colocar questões quando evocou o direito a reaplicar (o que não deixa de ser significativo).
Não são de agora as minhas muitas discordâncias com o Sr. Manuel Cruz Marques, muitas delas, no seu “Direito a Resposta” convenientemente mascaradas de razões de queixa para lhe permitir fazer uma das coisas que melhor faz: vitimizar-se.
Creia ou não o Sr. Manuel Cruz Marques, com a frase cujo conteúdo estamos, excepcionalmente, em indiscutível acordo – e que, estou convencido, foi apenas um pretexto para ele proporcionar o pontapé de saída a uma campanha eleitoral que acabou mostrando-se desnecessária dada a falta de comparência (ou incapacidade de reunir equipa) do concorrente por ele apoiado –, afianço-lhe que não quis dizer mais do que aquilo que disse. Nem o seu nome me passou pela cabeça na ocasião em que disse o que disse: assim não fosse, logo me ocorreriam pelo menos 50.000 razões para falar de ética ou da sua falta.
Mas não vou alimentar mais esta polémica, até porque há planos em que me sinto em manifesta inferioridade: não sei armar-me em vítima; não gosto de passar pelo misericordioso que tudo e a todos perdoa; nem estou à vontade quando as armas em jogo são invencionices, ou convenientes meias verdades.
O Sr. Manuel Cruz Marques terminou dizendo que estava “sinceramente, bastante preocupado.” Também aqui, de novo, não tem razão nem motivos para tal:
- Se as suas preocupações tinham alguma coisa a ver com os avais pessoais que dizia ainda manter, prova-se que mais uma vez estava distraído, tendo entretanto ganho uma boa oportunidade de ficar esclarecido;
- Se as preocupações que evoca têm a ver com o CDSC, é bom que saiba que tal como o Sr. nós também ACREDITAMOS, agora mais do que nunca, pois mantendo-se o clube no “BOM CAMINHO” – o que a cada dia que passa mais se consolida, até pelo ultrapassar de obstáculos que durante algum tempo se constituíram como impedimentos que só dificultavam esta caminhada – serão cada vez menores as razões da sua, e nossa, preocupação.
Agradecendo as simpáticas palavras por si recentemente tornadas públicas, e aproveitando para lhe desejar os maiores sucessos pessoais e profissionais nesta nova fase da sua vida, subscrevo-me
Não são de agora as minhas muitas discordâncias com o Sr. Manuel Cruz Marques, muitas delas, no seu “Direito a Resposta” convenientemente mascaradas de razões de queixa para lhe permitir fazer uma das coisas que melhor faz: vitimizar-se.
Creia ou não o Sr. Manuel Cruz Marques, com a frase cujo conteúdo estamos, excepcionalmente, em indiscutível acordo – e que, estou convencido, foi apenas um pretexto para ele proporcionar o pontapé de saída a uma campanha eleitoral que acabou mostrando-se desnecessária dada a falta de comparência (ou incapacidade de reunir equipa) do concorrente por ele apoiado –, afianço-lhe que não quis dizer mais do que aquilo que disse. Nem o seu nome me passou pela cabeça na ocasião em que disse o que disse: assim não fosse, logo me ocorreriam pelo menos 50.000 razões para falar de ética ou da sua falta.
Mas não vou alimentar mais esta polémica, até porque há planos em que me sinto em manifesta inferioridade: não sei armar-me em vítima; não gosto de passar pelo misericordioso que tudo e a todos perdoa; nem estou à vontade quando as armas em jogo são invencionices, ou convenientes meias verdades.
O Sr. Manuel Cruz Marques terminou dizendo que estava “sinceramente, bastante preocupado.” Também aqui, de novo, não tem razão nem motivos para tal:
- Se as suas preocupações tinham alguma coisa a ver com os avais pessoais que dizia ainda manter, prova-se que mais uma vez estava distraído, tendo entretanto ganho uma boa oportunidade de ficar esclarecido;
- Se as preocupações que evoca têm a ver com o CDSC, é bom que saiba que tal como o Sr. nós também ACREDITAMOS, agora mais do que nunca, pois mantendo-se o clube no “BOM CAMINHO” – o que a cada dia que passa mais se consolida, até pelo ultrapassar de obstáculos que durante algum tempo se constituíram como impedimentos que só dificultavam esta caminhada – serão cada vez menores as razões da sua, e nossa, preocupação.
Agradecendo as simpáticas palavras por si recentemente tornadas públicas, e aproveitando para lhe desejar os maiores sucessos pessoais e profissionais nesta nova fase da sua vida, subscrevo-me
Cordialmente,
MÁRIO JORGE DE FREITAS BATISTA
1 comentário:
Eu acho que o Mário Baptista deveria começar a preocupar-se mais com a equipa e com a gestão do que estar a perder tempo em mandar direitos de resposta para trás e para diante com o Manuel Marques.
O clube está nas lonas, a nível de contas por isso o novo presidente deveria arranjar maneira de arranjar dinheiro e novas formas de valorizar o Santa Clara do que estar a perder tempo com algo que já perdeu a validade há muito tempo. Preocupe-se mais em arranjar dinheiro para o gasóleo das carrinhas do clube, nos equipamentos das equipas das escolas, na formação de treinadores da casa, na claque que não apoiam.
Preocupe-se com a manutenção na Liga Orangina, preocupe-se com o facto de ter levado uma chapada da equipa técnica e do plantel quando ainda nem eleito tinha sido.
Deixe-se de questiúnculas parvas e bacocas que nós não temos tempo para isso!
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