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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vice-presidente do Santa Clara, pediu a demissão


Condenação do clube em tribunal no processo movido pelo filho do presidente está na base da saída de Alfredo Azevedo. Sinais de ruptura poderão originar outros pedidos de demissão.
Alfredo Azevedo, vice-presidente do Santa Clara, pediu a demissão do cargo que vinha ocupando desde 2008 na sequência da condenação do clube em Tribunal no processo que João Marques moveu contra o emblema de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

Apesar de ter alegado motivos de saúde para justificar a saída, o acores.rtp.pt sabe que a decisão de Alfredo Azevedo prende-se com o facto do Santa Clara ter sido condenado pelo Tribunal de Trabalho de Ponta Delgada após ter rescindido, alegando justa-causa, os contratos com os ex-funcionários do ginásio.

Um deles é João Marques, filho do presidente do clube, Manuel Cruz Marques, que se sentiu lesado nos seus direitos e moveu uma acção judicial na tentativa de fazer valer os seus direitos. A sentença foi-lhe favorável pelo que o Santa Clara terá o indemnizar em cerca de 23 mil euros, valor apurado e relativo aos subsídios de férias e de Natal e horas extraordinárias.

A acção interposta por João Marques apanhou de surpresa a maioria dos elementos da Direcção que, apuramos, não apreciaram o comportamento do presidente no caso. Contudo, Manuel Cruz Marques refuta a existência de divergências internas e revelou que estão a ser desenvolvidos esforços para convencer Alfredo Azevedo, que não quis prestar declarações, a regressar ao cargo.

«Ele, de facto, apresentou a demissão e justificou-a com razões pessoais. No entanto, continua a colaborar no apoio que vinha dando e estamos a tentar convencê-lo a repensar a decisão e retomar o seu lugar na Direcção pois é um elemento fundamental pela sua dedicação e amor pelo Santa Clara», disse.

Questionado sobre se a demissão não estaria relacionada com a condenação do clube em Tribunal no processo movido pelo filho, Manuel Cruz Marques separou as águas. «São duas coisas completamente independentes. O processo relacionado com o meu filho é algo normal quando as partes não chegam a acordo», vincou.

O presidente do Santa Clara é de opinião que o caso «não foi bem conduzido desde o início» porque, apuramos, defendia um acordo extra-judicial, garantindo ter «defendido apenas os interesses do clube porque foi esse compromisso que assumi com os sócios quando fui eleito».

rtp/açores

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