O facto da direcção do Santa Clara querer constituir uma SAD prende-se, principalmente, com o matéria fiscal. Isto porque “da maneira como estamos a funcionar, as despesas com a equipa de futebol profissional não são consideradas como custo”, afirma Miguel Simas, vice-presidente e responsável pela área financeira do clube.
Miguel Simas esclarece ainda que “o objectivo do clube como colectividade é a promoção do desporto e como tal esta actividade está isenta. Estando isenta também não são considerados os custos que com ela temos”. “Em contrapartida temos receitas directamente relacionadas com essa actividade, como publicidade e outras e dentro da fiscalidade, tal como estamos inseridos, são considerados receitas”.
Este é um passo muito importante, por isso terá que ser dado com muita cautela e com tal, para além desta primeira reunião com os sócios, outras se seguirão, bem como irão apresentar ao Governo Regional dos Açores este projecto. “Não há dúvidas de que o Governo Regional tem sido um forte apoiante desta direcção. Isto é um passo muito significativo – pessoalmente estou confiante em que não há problema algum – porque a verba que é destinada não é para o Clube Desportivo Santa Clara mas sim para qualquer equipa que representa a Liga Vitalis. Neste momento somos nós e portanto, quer seja no clube Santa Clara quer seja na SAD, penso que não será por aí que a coisa fugirá”.
Este é um passo muito importante, por isso terá que ser dado com muita cautela e com tal, para além desta primeira reunião com os sócios, outras se seguirão, bem como irão apresentar ao Governo Regional dos Açores este projecto. “Não há dúvidas de que o Governo Regional tem sido um forte apoiante desta direcção. Isto é um passo muito significativo – pessoalmente estou confiante em que não há problema algum – porque a verba que é destinada não é para o Clube Desportivo Santa Clara mas sim para qualquer equipa que representa a Liga Vitalis. Neste momento somos nós e portanto, quer seja no clube Santa Clara quer seja na SAD, penso que não será por aí que a coisa fugirá”.
Todavia, “temos que entrar numa SAD com as coisas boas e coisas más que o clube tem, porque os nossos credores nunca nos deixariam levar o que é bom para a SAD e deixar para trás as responsabilidades no clube que nunca teriam oportunidade de as resolver”, disse o responsável para a área financeira do clube. A finalizar Miguel Simas salientou que com a constituição do Santa Clara SAD “vamos ter um regime fiscal mais realista”.
fonte AO, foto cdsc
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