Açorianos superiores na primeira parte Vítor Pereira investiu muito nos três pontos e tramou-se. Contra-ataque trofense fez o resto.
Pesado mas justo. O Santa Clara esteve por cima até ao momento em que Romeu Ribeiro fez o 2-2. Depois viu-se uma equipa com mais olhos que barriga, a correr de forma desenfreada (e descontrolada) atrás de nova vantagem. O resultado demonstra que o risco foi mal calculado e o Trofense, que teve sempre no contra-ataque a sua principal arma, acabou por construir um resultado que talvez peque por excesso mas que ninguém de boa fé poderá questionar.
Vítor Pereira lamentou os erros cometidos pela sua equipa. Percebe-se o seu desencanto (passividade do eixo defensivo no golo de Romeu Ribeiro, ingenuidade do guarda-redes no penaltysobre Reguila que o próprio converteu) mas, se calhar, o próprio treinador do Santa Clara também não ponderou bem as consequências que poderiam resultar da sua aposta declarada no ataque. A equipa insular desequilibrou-se e expôs-se demasiado ao contra-taque do Trofense — e nem pode dizer-se que o Santa Clara tenha sido surpreendido porque a equipa da casa investiu sempre nas transições rápidas (nos lançamentos longos para a corrida de Licá e, sobretudo, Reguila) para lançar fogo sobre a linha de trincheira contrária.
Resumindo: é pena este Trofense estar afastado da corrida pela subida, enquanto o Santa Clara exibiu credenciais de candidato... enquanto não desatou a dar tiros nos pés. Que lhe sirva de exemplo.
fonte abola
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