Os dados estão lançados para a segunda volta
Com mais ou menos movimentações, todos os clubes da Liga Orangina aproveitaram o mercado de Inverno para retocar os plantéis. E no campeonato das alterações, o vencedor foi o Fátima, o actual último classificado. Os ribatejanos efectuaram uma verdadeira revolução no plantel, promovendo a saída de nove jogadores e a entrada de sete. Se o lanterna-vermelha iluminou o mercado, o mesmo não se pode dizer do líder.
O Trofense apenas contratou Ito, e de uma forma pouco habitual. O médio aproveitou uma iniciativa de prospecção de jogadores patrocinada pela BetClic para convencer o técnico Porfírio Amorim das suas capacidades.
Curiosamente, ou talvez não, os três primeiros classificados foram os que menos se socorreram da reabertura do mercado para injectar sangue novo nos respectivos grupos de trabalho.
A Oliveira de Azeméis e a Arouca apenas chegaram duas caras novas. Interpretando bem o actual contexto económico que o país atravessa, foi notória a preocupação por parte dos dirigentes na hora de satisfazer os desejos dos treinadores. Independentemente dos ordenados que vão receber, os reforços chegam aos clubes a custo zero ou cedidos temporariamente por outros emblemas.
Para além de vários jogadores oriundos do Brasil e de outros que estavam no estrangeiro e regressaram a Portugal, assistiu-se a várias movimentações internas, como as promovidas por Pica e Bruno Moreira, que rescindiram com o Varzim e se vincularam ao Moreirense, ou por Ricardo Andrade, guarda-redes que rescindiu com o Leixões para regressar ao Brasil, mas que acabou por rumar ao Fátima. Entre os regressos, destaca-se o de Fangueiro, que aos 34 anos volta ao Mar, onde cresceu para o futebol, depois de passagens por vários clubes nacionais, de Inglaterra e Grécia.
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