O treinador do Santa Clara, Bruno Moura, garantiu esta quarta-feira que vai continuar aos comandos da equipa, apesar dos maus resultados das últimas jornadas.
"Fui um treinador pretendido no início da época para outras situações e, se não me deixaram sair, foi porque queriam que eu permanecesse. Se durante outros momentos da época, tive oportunidade de poder seguir outro rumo na minha carreira e sempre disse que acreditava neste projeto, então vou ficar até ao fim", disse o técnico depois do presidente do clube já ter afirmado a confiança em Moura.
O Santa Clara não vence desde novembro e caiu para o 9.º lugar, a 8 pontos da liderança, um mau momento reconhecido pelo técnico da formação de Ponta Delgada, que admite que a prioridade agora é olhar para o futuro.
"Estamos numa fase que não me parece fácil em termos de confiança. Existe alguma ansiedade, como tal temos de ser mais objetivos e procurar fazer bem aquilo que conseguimos controlar, que é a organização defensiva, não sofrer golos, não conceder espaços e esperar um momento de desequilíbrio do adversário para que consigamos sair vitoriosos", assume Bruno Moura. fonte/record
Sacudir a crise a pontapé
Treinador do Santa Clara reconhece que existe pressão para retomar o caminho dos resultados positivos mas garante o dobro da motivação e dinamismo para superar uma fase complicada.
Bruno Moura deu a cara no primeiro contacto com os jornalistas depois da quarta derrota consecutiva averbada pelo Santa Clara no campeonato da Liga de Honra, comparecendo na conferência de Imprensa que habitualmente é preenchida por um jogador. O treinador não fugiu às questões e mostrou-se confiante na recuperação.
Na fase introdutória reconheceu que o momento «não é fácil» e que terá de ser o colectivo a reagir a um ciclo menos positivo. «Temos que ser nós a dar a resposta», disse, realçando que é preciso «acreditar no trabalho» como fórmula para atingir o sucesso, já com o pensamento direccionado para a vitória no jogo com a Naval.
O treinador dos encarnados assumiu também que as alterações efectuadas no onze não surtiram o efeito desejado. «Demos oportunidade a jogadores que estavam a ser menos utilizados, mudamos a estrutura e os intervenientes mas os resultados não apareceram», admitiu, não deixando de vincar, contudo, que «vamos precisar de todos neste campeonato».
Agora, a palavra de ordem é inverter o ciclo e recuperar pontos perdidos. «Estamos numa fase que não é fácil em termos de confiança e ansiedade mas acredito que vamos sair com a vitória no jogo com a Naval. Temos que ser nós a dar resposta e se existe pressão vamos responder com o dobro da motivação e dinamismo», apontou. fonte/Sportzoon
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