Quarta vitória consecutiva no campeonato quase não acontecia porque o jogo teve protagonistas extra. Mesmo contra catorze os nossos jogadores foram briosos e mereceram por inteiro a soma de mais três pontos.
O Santa Clara teve de suar bastante para alcançar a quarta vitória consecutiva no campeonato da Liga Orangina, primeiro porque desperdiçou boas oportunidades para sentenciar o resultado, segundo porque com o decorrer da etapa complementar foi aparecendo em campo um trio de arbitragem que com algumas habilidades quase nos tirava o merecido triunfo.
O vento forte que se fez sentir ao longo do encontro condicionou a qualidade do futebol praticado, pelo que foi preciso apelar à capacidade física em detrimento da qualidade técnica, pois o vento não permitia que a bola rolasse como era desejo dos nossos atletas.
Mesmo assim e perante um Moreirense recuado na defesa do empate, o Santa Clara mostrou que queria vencer e aos nove minutos, numa rápida jogada de transição ofensiva, Gabi apareceu bem posicionado mas o remate levou o esférico a sair rente ao poste da baliza de Roberto Tigrão.
Havia mais futebol encarnado em campo e o corolário dessa superioridade foi o golo que deu a vitória: canto de Alex e Dias, ao segundo poste, a emendar para o fundo da baliza um primeiro desvio de Diogo Silva. O cronómetro assinalava o minuto 28.
Em vantagem ao intervalo, a nossa equipa entrou na segunda parte disposta a sentenciar o resultado. Alex foi o primeiro a desperdiçar uma boa oportunidade após cruzamento de Platini e depressa se percebeu que o resto da tarde seria de sofrimento pois dois minutos volvidos, aos 68, Alex rompeu pela direita, ganhou posição para o remate mas fê-lo com o pé direito, saindo o esférico ao lado do poste esquerdo da baliza contrária.
O Santa Clara não marcou, o Moreirense acreditou que poderia chegar ao empate e contou com a ajuda do trio de arbitragem que, aos 72 minutos, expulsou Dias e, aos 83, sancionou mão na bola de Renato e respectiva grande penalidade. Dois lances que deixaram muitas dúvidas e geraram protestos nas bancadas.
Mas da penalidade nasceu um herói: Ney. O guarda-redes que regressou à titularidade após lesão lançou-se todo para a esquerda e defendeu o remate de Luís Pinto. Uma soberba defesa que permitiu ao Santa Clara manter a magra vantagem no marcador durante vinte minutos finais de sofrimento.
A abnegação, o espírito de sacrifício, a capacidade de sofrimento, a união que existe entre os jogadores e o acreditar na superação permitiram à nossa equipa garantir três importantes pontos que praticamente colocam o Santa Clara a salvo de sobressaltos no que à manutenção diz respeito. Daqui em diante é tempo para sonhar…
No estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, o Santa Clara alinhou com: Ney; Vítor Alves, Diogo Silva, Ilic e Nelson; Dias, Pacheco (Jeferson, 68) e Gabi; Monteiro (Platini, 61), Moreira (Renato, 76) e Alex.
Treinador: Bruno Moura.
Foto / Eduardo Resendes
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1 comentário:
Foi deplorável, a actuação do apitador Helder Malheiro, que malhou que se fartou na equipa da casa, tentando por todos os meios adulterar o resultado. Este miúdo, vai na senda do já retirado, Pedro Henriques. É lamentável, e uma vergonha para a Ass.Futebol Lisboa. Nunca um individuo deu tanto nas vistas, na tentativa de derrotar os Açorianos.
Mario Jorge
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