Um pouco pelo continente africano há uma marca lusa. Port Elizabeth, onde a Selecção chega esta segunda-feira, um outro navegador já lá esteve: Bartolomeu Dias, há mais de 500 anos.
Carlos Queiroz achou que Navegadores era o nome adequado para a conquista do Mundial. E lembrou a história gloriosa dos portugueses, principalmente, na era dos Descobrimentos. Jogar amanhã em Port Elizabeth, onde há 550 anos esteve o navegador Bartolomeu Dias, é apenas coincidência, mas espera-se que se faça novamente história nesta cidade ao sul da África do Sul, perto do cabo da Boa Esperança.
Em 1488, o navegador português chegava a Port Elizabeth e, nos dias de hoje, a marca lusa por aquelas paragens é bem visível, com uma réplica da cruz deixada por Bartolomeu Dias, uma oferenda do governo português.
Com a baía de Algoa como ponto de atracção, a pequena cidade de Port Elizabeth teve em Bartolomeu Dias e em Vasco da Gama os seus primeiros visitantes europeus. Há pouco tempo, a cidade foi repatizada de Nelson Mandela Bay, em homenagem ao ex-presidente sul-africano
De resto, o cenário de sonho que é a cidade foi mesmo inspiração para uma das obras de maior êxito na literatura mundial, já que a pequena vila de Hogsback, de O Senhor dos Anéis, terá sido inspirada nesta cidade sul-africana.
A história mostra ainda que Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth foi um importante núcleo da resistência contra o regime opressivo do apartheid.
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