Orçamento das Receitas e Despesas para a época 2010/11 foi aprovado por unanimidade. Sócios revelaram confiança no trabalho desenvolvido que aponta para a recuperação segura das contas.
Os sócios do Clube Desportivo Santa Clara, reunidos na noite de segunda-feira, dia 12 de Julho, em Assembleia-Geral que decorreu na Sede da nossa instituição, aprovaram, por unanimidade, o Orçamento das Receitas e Despesas previsto para a temporada 2010/11.
Sem nenhuma abstenção, sem nenhum voto contra e sem qualquer sinal de dúvida, os associados presentes na reunião magna reforçaram a confiança que depositam no trabalho que tem sido desenvolvido nos tempos mais recentes, agora comandado pela Comissão de Gestão presidida por Óscar Rocha.
Os números apresentados – 3,2 milhões de euros de previsão de receitas e 2,8 milhões de previsão de custos – apontam para um saldo positivo a rondar os 400 mil euros, montante que a ser apurado no final da época será aplicado no abatimento do passivo, um legado antigo que parte dos actuais dirigentes se têm batido para ultrapassar ao longo dos últimos quatro anos.
Não é todos os dias que os sócios do Clube Desportivo Santa Clara dão aos dirigentes um sinal tão grande de confiança como aquele que na noite de segunda-feira foi-lhes tributado, o que de igual modo reforça a consciência de este ser o caminho a percorrer no sentido de continuar a devolver ao nosso clube a credibilidade de outrora e a tranquilidade financeira tão desejada.
Em momento de crise mundial, o presidente da Comissão de Gestão, Óscar Rocha, salientou que os números previsionais apresentados são o «retrato fiel do que pode ser executado». Miguel Simas, vice-presidente para a área financeira, destacou a importância de se «manter o rumo orientador de uma gestão de contenção», ideia reforçada no parecer do Conselho Fiscal, lido pelo presidente Manuel Branco, que frisou que «sem uma redução de despesas não poderemos fazer face ao serviço da dívida».
Significa isto que o momento é de continuidade no trabalho que tem dado frutos ao nível da recuperação das contas que em 2006 estavam deterioradas, sem esquecer a salvaguarda do futuro, nomeadamente através do erguer da Fundação Campo Açores e da Casa da Formação, valências que vão permitir ao nosso clube melhorar de forma substancial o trabalho que é desenvolvido nos escalões de formação.
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