Passou mais um defeso e o Estádio de S. Miguel permanece na mesma. Aquela que é tida como a sala de visitas do futebol açoriano é, na minha opinião, uma autêntica vergonha. Quando se gastam milhares de euros em tantas coisas, é incompreensível como nada se faz naquele local. Uma pintura, uma lavagem nas cadeiras era o mínimo exigível. Mas a verdade é que a vergonha continua. No entanto, o que na verdade o espaço precisava era de uma reforma de alto a baixo. Fala-se em cobertura integral. Pois bem, venha lá ela. Quando? Não se sabe, pois claro. Os torniquetes, também, nem vê-los. A sala de imprensa, pois esta continuará a chover lá dentro. A zona de entrevistas rápidas continuará ali mesmo junto aos balneários, tendo os operadores de câmara de ter cuidado para não apanharem ninguém com as cuecas na mão. Enfim, só visto.
A culpa, desengane-se quem pensa o contrário, não é do Santa Clara. O Estádio é da tutela do poder público e não dos encarnados. Penso que estará na hora de intervir ali e a sério e não só para inglês ver. Os amantes do futebol em S. Miguel merecem. Não se pode ir ao futebol e regressar a casa todo molhado e sujo. É que só o simples acto de sentar numa daquelas cadeiras é sinónimo de calças para a máquina de lavar. Mas será que ninguém vê isso. Pois claro, os importantes vão para a tribuna, que também ela é deplorável. Mas, contudo, sempre dá para ficar abrigado e limpo. Quanto ao “Zé povinho”, bem este se quiser ver o Santa Clara a jogar em casa terá de fazê-lo naquele chiqueiro em que se transformaram aquelas bancadas.
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