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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Matt Jones cumpre estreia com desejo de se manter titular

Guarda-redes inglês disputou o primeiro jogo oficial na presente época. Desejo de se manter primeira opção é assumido mas deixa a decisão para o treinador. Concorrência interna só valoriza o colectivo.
 
Matt Jones esperou sete jogos para se estrear na presente época ao serviço do Santa Clara. O guarda-redes foi titular na recepção ao Sporting da Covilhã, substituindo o castigado Ney que tinha sido expulso frente ao Feirense. O inglês de 23 anos rubricou uma exibição positiva e contribuiu para a conquista da primeira vitória na Liga Orangina.
«Foi uma vitória muito importante porque dá-nos mais confiança e são três pontos que já procurávamos há algum tempo. Creio que globalmente estivemos bem e agora a motivação é maior para continuarmos a recuperar posições na classificação», disse.
A título individual, o guarda-redes revelou que estava preparado para corresponder porque naquela posição específica as oportunidades podem ser poucas ao longo de uma época. «Ser guarda-redes é uma posição difícil porque só joga um e quando se tem uma oportunidade há que entrar com confiança para tentar agarrar o lugar. Tive o apoio do Ney e do Filipe porque aqui ninguém se sente segunda opção. A oposição é boa porque obriga-nos a trabalhar no máximo e isso faz com que o Santa Clara tenha três guarda-redes muito fortes», avaliou.
Continuar a ser titular não depende apenas na vontade de Matt Jones mas o guardião recorda o passado para fazer fé num futuro melhor. «Na época transacta também comecei como suplente e depois de entrar fiz mais de vinte jogos. Espero continuar como titular mas isso não depende de mim e respeitarei sempre as opções do treinador», vincou.
Alcançada a primeira vitória no campeonato, o guarda-redes está convicto de que daqui em diante os resultados positivos vão aparecer com maior regularidade. «O início foi difícil porque chegaram muitos jogadores novos e foi preciso tempo para assimilar os processos. Mas vimos a crescer, estamos a ficar mais fortes e a margem para continuar a evoluir é grande».

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