Mário Batista, sócio número 322 do Santa Clara, apresentou na noite desta terça-feira, dia 9 de Novembro, a sua candidatura às eleições do próximo dia 26. O candidato a presidente deu a conhecer os elementos que o acompanham para a Direcção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal no auditório da Junta de Freguesia de Santa Clara.
A mais de duas semanas do acto eleitoral, Mário Batista, actual vice-presidente da Comissão de Gestão, apontou no momento da formalização da candidatura os aspectos essenciais que pretende desenvolver no triénio 2010/2013 caso seja eleito. Entre um conjunto de diversos pontos, destaca-se a intenção de querer «continua a consolidar o processo de credibilização e afirmação do Santa Clara no plano económico, financeiro, organizativo e desportivo para, de forma sustentada, se encarar o regresso do clube à I Liga».
Para além disso, o candidato pretende «investir cada vez no projecto do futebol de formação, prosseguindo o trabalho de recrutamento de jovens», sem esquecer a consolidação do «relacionamento institucional com as estruturas superiores do futebol para que a imagem do Santa Clara se consolide no panorama desportivo regional e nacional».
Na apresentação da lista que lidera ao acto eleitoral de 26 de Novembro, Mário Batista não esqueceu os sócios e destacou a vontade de «aprofundar a acção de motivação e mobilização dos sócios para uma maior proximidade ao clube», defendendo também a «promoção e distinção daqueles que pautem a sua acção na defesa e dignificação do clube».
«A gestão competente, rigorosa e transparente» não foi esquecida, pois só assim, considera, «poderemos assegurar um futuro risonho para o Santa Clara, à altura dos seus fundadores, sócios, adeptos e simpatizantes.
A lista pela qual à candidato à presidência da Direcção, integra para este mesmo órgão os sócios André Cabral, José Jacinto Dias, Cláudio Torres, Domingos Viveiros, José Manuel Frias, Álvaro de Lemos e Carlos Sebastião. À Assembleia Geral concorrem Carlos Costa Martins, Luís Cabral, Artur Pedro Cabral, Maria Luísa Bairos, André Feliciano e Paulo Bermonte. Quanto ao Conselho Fiscal, a candidatura integra os sócios Manuel Branco, Miguel Simas e Alfredo Azevedo.
A apresentação da candidatura de Mário Batista serviu também para o mandatário, José San-Bento, proferir algumas palavras, realçando ser «com humildade e sentido de responsabilidade que assumo esta honrosa função». Depois, elogiou o grupo que se lança a sufrágio.
«Hoje podemos afirmar a todos os sócios do Santa Clara que temos as pessoas certas para liderar o clube nestes tempos muito complicados. Tempos em que o mais fácil seria virar a cara à luta e o mais difícil é dizer presente. Mas aqui estamos, vamos arregaçar as mangas e contem connosco», sublinhou.
José San-Bento destacou ainda ser precisa «uma enorme coragem para assumir responsabilidades de topo na gestão de um clube desportivo, sobretudo num com a dimensão do Santa Clara, sendo por isso este o momento certo para recordar aos mais distraídos que as pessoas hoje aqui presentes já deram provas de que adoram este clube e de que põem o Santa Clara sempre acima dos seus interesses pessoais e particulares».
E enalteceu as qualidades do candidato a presidente. «É preciso relembrar que o Mário Batista já deu provas de que é capaz de trabalhar em equipa e que tem a competência, a experiência e a credibilidade para ser o presidente que o Santa Clara precisa e que os tempos recomendam».
Numa breve alusão ao passado, recordou os mais esquecidos. «Todos sabemos que o Santa Clara num passado que todos conhecemos não foi bem gerido. Cometeram-se muitos erros nessa altura. O nosso clube esteve à beira do precipício. Todos conhecem esses tempos e todos sabem quais foram as pessoas que complicaram a vida do clube. Mas felizmente o Santa Clara acordou a tempo. O processo de reestruturação financeira e de credibilização foi muito difícil e penoso e todos sabem que este ajustamento está longe de estar concluído, pelo que é preciso continuar esse esforço, manter o rumo dos últimos tempos, mantendo uma gestão de verdadeiro malabarismo de compatibilizar uma gestão financeira responsável com uma componente desportiva essencial e que no fundo é a verdadeira razão de ser deste clube».
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