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quarta-feira, 4 de abril de 2012

O árbitro, esse ser masoquista

Paulo SimõesA atividade de árbitro de futebol deve ser das mais masoquistas de todas. É raro o jogo em que o árbitro não ouve chamarem-lhe “ladrão”, “gatuno” e ouvir a sua mãe ser ofendida repetidas vezes com sonantes, e em coro, “filho da p..”. Mas mesmo assim, eles lá estão, faça chuva ou faça sol, para que o jogo se realize, para gozo da malta. Entre os árbitros e os jogadores de futebol (escalões profissionais) há uma semelhança e um mundo de diferenças. A semelhança resido no gosto pelo jogo. As diferenças são tudo o resto, desde as míseras patacas que um árbitro recebe aos salários de milhares e até de milhões que enchem as carteiras dos futebolistas. Os futebolistas erram mas ninguém lhes chama ladrão ou insulta as suas mãezinhas; já o árbitro tem direito a um tratamento totalmente diferente. Se não vê uma falta na área ou se assinala mal um fora de jogo arrisca-se a ver o seu nome em meia dúzia de canais televisivos e a sua prestação analisada por especialistas (?!) na matéria. As televisões passam um lance duvidoso repetidas vezes, de vários ângulos e em câmara lenta, para que os senhores comentadores, no conforto das suas poltronas, possam dar bitaites sobre o que muitas vezes não viram em direto, no estádio. Tivessem os árbitros a possibilidade de rever um lance duvidoso tal, como os comentadores de sofá o fazem, e certamente que muitos menos erros cometeriam. Não significa isto que não existam maus árbitros e árbitros corruptos. Claro que existem, pior cego é o que não quer ver. Mas se existem árbitros corruptos é porque, e em primeiro lugar, existem “corruptores”, dirigentes e treinadores que, diretamente, ou por interposta pessoa, tentam comprar favores deste ou daquele árbitro. Provavelmente alguns dos mesmos dirigentes e treinadores que depois vêm criticar a arbitragem e lançar dúvidas sobre a integridade e honestidade dos homens do apito, porventura tentando imputar a terceiros as razões do insucesso das suas equipas. A histeria que se vive em torno da arbitragem não serve ao futebol, servirá, quando muito, a alguns clubes que pretendem, assim, disfarçar os maus resultados perante sócios e adeptos. Valha-nos o masoquismo, porque sem isso não haveria árbitros no futebol português.  fonte

2 comentários:

Anónimo disse...

Tudo isto é óbvio, muito óbvio. Mas Madres TERESAS de Cacutá não existem mais. Quer se queira quer não, o mal existe e como tal tudo isso é triste, tudo isso é futebol. Eis a razão porque ele é apaixonante e movimenta milhões.....e multidões! Já diz o ditado; "se não queres ser lobo não lhe vistas a pele". Além disso dá muito jeito aqueles eurozinhos que auferem, e que não são assim tão míseros....Pois eles na alta competição, recebem num jogo(90 minutos) aquilo que eu recebo em dois meses de trabalho. POrtanto acho que estamos conversados, da razão de os árbitros insistirem nas apitadelas, e aturarem o tal masoquismo de bom grado.

Anónimo disse...

Tudo isto é óbvio, muito óbvio. Mas Madres TERESAS de Cacutá não existem mais. Quer se queira quer não, o mal existe e como tal tudo isso é triste, tudo isso é futebol. Eis a razão porque ele é apaixonante e movimenta milhões.....e multidões! Já diz o ditado; "se não queres ser lobo não lhe vistas a pele". Além disso dá muito jeito aqueles eurozinhos que auferem, e que não são assim tão míseros....Pois eles na alta competição, recebem num jogo(90 minutos) aquilo que eu recebo em dois meses de trabalho. POrtanto acho que estamos conversados, da razão de os árbitros insistirem nas apitadelas, e aturarem o tal masoquismo de bom grado.

Mário Jorge


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