Dirigentes do Santa Clara não acreditam em premeditação

Apesar da suspeição em redor da arbitragem, os responsáveis encarnados acreditam que a equipa tem todas as condições para ascender à primeira liga.
A arbitragem de Pedro Proença, no último domingo em Olhão, continua na ordem do dia. Quando faltavam cinco minutos para terminar a partida, o árbitro castigou um alegado derrube de João Botelho a Djalmir, penalizando o Santa Clara com uma grande-penalidade, que ditaria a vitória do Olhanense sobre os encarnados.Apesar disto, os dirigentes do clube de Ponta Delgada acreditam que não terá havido premeditação. “Toda as pessoas erram. Jogadores, árbitros e dirigentes estão sempre sujeitos a alguma pressão e, como tal, os erros podem aparecer. É verdade que o Santa Clara já foi vítima de algumas decisões menos acertadas, mas também não é menos verdade que já desperdiçamos ocasiões que, neste momento, já nos permitiriam estar com a subia garantida”, diz o vice-presidente encarnado, Mário Baptista.O dirigente do Santa Clara afirma, ainda, que “o que a equipa tem de fazer é concentrar-se no seu trabalho. É preciso recordar que este era um projecto que visava colocar o clube, em três anos, na Liga Sagres. Acontece que, face ao bom campeonato realizado, estamos neste momento em posição de lutar pela promoção. Assim, não queremos enjeitar esta oportunidade. Para isso, temos somente que pensar em vencer os dois jogos que faltam. Se isto acontecer, ninguém nos retirará a possibilidade de, para o ano, estarmos entre os grandes do futebol português”.Sobre a nomeação de Elmano Santos, para o próximo desafio com a Oliveirense, Mário Baptista refere “tratar-se e um bom árbitro e que tem já provas dadas no futebol português”.
JornalDiario