Sentados no seu canto, com o único propósito de ajudar o Santa Clara a alcançar bons resultados nas competições em que está presente, os Red Boys on Fire parecem fazer “mossa” em muita gente. Só assim se percebe algumas atitudes, vindas de diversos quadrantes, a atacar esta falange de apoio encarnada.
O último ataque veio do Açoriano Oriental, tão somente o mais antigo jornal português, que não teve mais nada para colocar na sua rubrica “Flagrante”, da passada segunda-feira, do que uma fotografia da claque do Santa Clara, com uma curiosa legenda a dizer qualquer coisa como: “Provavelmente a claque ‘Red Boys on Fire’ já teve melhores dias em termos de participação e organização”.
Ora bem, contextualizemos então a foto. A imagem, tirada por Eduardo Resendes, reporta-se ao jogo entre o Santa Clara e o Oliveira de Frades, a contar para segunda eliminatória da Taça de Portugal.
Ora bem, neste domingo (19 de Setembro), o Estádio de S. Miguel apresentava uma moldura humana deplorável. Na bancada central, onde estão os sócios e simpatizantes do clube, se estivessem cinquenta pessoas era muito. Pois bem, na zona reservada aos “Red Boys” estavam 20 pessoas, as quais levaram todo o jogo a puxar pela equipa. Então, para quem sabe fazer contas, a falange não era tão reduzida quanto isso. Se juntarmos a isto, o facto desta claque recolher poucos ou nenhuns apoios do clube, não serão precisas muitas mais palavras para reconhecer o mérito deste grupo de apoiantes.
Quem não o reconhece só pode estar mal intencionado, ou então pretende mesmo deitar abaixo o Santa Clara. Sim, porque sabe-se que a comunicação social está sempre à procura de motivos para atacar o maior clube dos Açores. Quando as notícias são boas, as mesmas perdem-se nas páginas interiores, com pouco ou nenhum destaque, mas quando é para criticar lá saltam elas à estampa, chegando mesmo a ter honras de última página.
Oh meu Deus, não percebo mesmo os critérios. Não do fotógrafo, neste caso, mas sim dos editores, e o Açoriano Oriental tem vários, nas mais diversas áreas.
Perdoem-me a crítica, mas acho que o caso merecia ser tratado. A bem de todos…
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