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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Será que vamos Cantar de Galo?"

Fomos convocados, ainda por cima para jogar a titular. Por isso tivemos que ir. Mesmo que para isso tivéssemos que esquecer as 24 horas de serviço, no dia anterior, o muito, muito frio e a constante ameaça se chuva. Se fosse há alguns anos não havia problema pois éramos tão magros que conseguíamos passar entre os pingos. Alguns anos de universidade e 6 contentores de Sagres e Super Bock depois, impossibilitaram-nos repetir a façanha. E lá apanhamos com uma nisca de chuva. E muito, mas muito frio.
Aí percebi porque é que os Red Boys On Fire levaram a lareira. Que frio (sei que é a terceira vez que faço referência a isso mas estava mesmo muito frio)!

Levaram a lareira e ao que parece foram à caça. É que a abrir o desfile, vinham duas viaturas: uma com som que já tínhamos saudades, admito, e a outra com um urso barra macaco, deitado no capot, à laia de troféu de caça. Depois apercebemos que afinal estava vivo e de que maneira. Já agora, uma pergunta: aquilo é um macaco, um urso ou um cruzamento entre os dois? O que sabemos é que tal como pai natal ele trazia a saca às costas. Com a diferença que essa trazia duas bolas gigantes. Esféricos esses que iam estragando uma jogado de ataque do Santa Clara. Mas depois as bolas lá voltaram para a saca de rede e os nossos amigos tiveram que se aquecer só com a lareira. Depois então da guarda de honra lá estavam os nossos amigos. Com bombos, cornetas, pais natal, Che Guevara, uma bandeira de piratas, um pai natal que em Novembro atirava a dentadura aos árbitros e muita boa disposição.

Com tudo isso já passaram os primeiros 45 minutos de jogo que, pareciam uma eternidade. Não sem antes vermos o Gil Vicente mandar uma bola à barra e marcar um golo. O que nos valeu foi o árbitro ser amigo e lá anulou aquilo. Deve ter gostado dos ananases.
Segunda parte e a respectiva troca de campo. O problema foi o número de lugares cativos para sócios fantasmas. É ficamos à chuva enquanto muitas cadeiras, à brigada, estavam vazias. E isso não é lá muito bom para quem encher as bancadas, pois não?! Pormenores.

Se Mourinho costuma entregar uma folha aos seus jogadores, Vítor Pereira entregou um caderno a Fofana. Mais valia entregar-lhe um GPS pois aquele meio campo anda muito perdido. Mais uma bola à barra por parte do Gil Vicente e fica assim resumido o jogo, frio, muito pouco emotivos, sem poucos rasgos, tanto da parte dos jogadores como dos adeptos castiços. E até Vítor Pereira estava pouco inspirado e quase não saiu da protecção do banco. Nem deu para mostrar a sua indumentária. Ainda bem que vem aí as férias para aqueles senhores. Mas com tudo isso valeu a pena pois não podíamos terminar o ano sem ouvir o “Quem é tê pá!”!

Aquela claque faz milagres. Foram os únicos, do lado de lá, que aguentaram a chuva e o frio. “Ah! Mas eles tinham uma lareira e o pano que protegia das pingas maiores!” Sim mas isso não explica tudo. É assim mesmo!

Do outro jogo, o do défice de fair-play, só vou dedicar um parágrafo:
O braço do Cardoso na área é duvidoso, admito. A falta sobre o Hulk na grande área já não é assim tão dúbia. Mas o desvio, com a mão do Rodriguez é que toda gente viu mas ninguém fez nada. Depois há ainda o pior: um jogador do Benfica estava deitado no relvado, ou aquilo que restava dele (nas Antas e agora no Dragão nem que o rio Douro suba até à avenida dos campeões aquilo não acontecia), e os jogadores seguiram com a bola. Quando os atletas do FCP roubam o esférico e iam seguir para o contra ataque, o Lucílio pára o jogo. Lindo não?!

Pronto dois parágrafos:
O FCP jogou muito pouco e não mereceu ganhar. Mas para a próxima Helton, nem o que o adversário esteja com lepra – é abandona-lo para ali como uma melancia verde. Ah! O facto de no inicio da jogada, que deu origem ao golo, Uretra, perdão - Urreta, que participou, activamente na jogada, estava em fora de jogo, não tem muito interesse. Não passou de um pormenorzinho.

Candilhes

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