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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Assim não!

Fui ontem para o Estádio de S. Miguel com a ilusão de ver o Santa Clara vencer o Penafiel. Estavam reunidas condições para que isto acontecesse, sem dificuldades de maior. Ainda por cima, a agremiação comemorava ontem o seu 89º aniversário, numa altura em que o Santa Clara já não é a manta de retalhos que, infelizmente, conhecemos há alguns anos.
O adversário não ganhava desde a sétima jornada, e encontrava-se afundado lá para o fim da tabela. Como tal, não se adivinhavam problemas de maior.
Bem, mas tal não aconteceu e urge arranjar explicações para isto. Sentei-me na bancada central, ladeado pelo meu filho de oito anos que, desta feita, quis ir ver o seu Santa Clara, ele que também é atleta do clube.
Vitor Pereira chegar ao banco de suplentes e fui dos que o aplaudi, principalmente quando ele, de punho em riste, incentivava os associados a apoiar. Parecia que o técnico estava a adivinhar o que iria acontecer. O Santa Clara entrou amorfo no jogo e, ao 14º minuto, viu-se a perder. Mais um golo de bola parada, mais um erro daqueles que quem quer subir não pode cometer. A história repetiu-se. O Penafiel fez marcha atrás e puxou o autocarro para a sua área. Os encarnados, na primeira parte (a partir do minuto 30), ainda tentaram virar o jogo. Desperdiçaram oportunidades e, depois, quase sem se perceber como, atiraram a toalha ao chão. A segunda parte foi de bradar ao céus. Uma equipa sem ideias, e porque não dizê-lo, com os índices de motivação em baixo, não criou uma única situação de golo. Renan e companhia estiveram a ver o tempo passar. O público deixou de acreditar, nem dava para o fazer, tal era o nível da exibição. Vitor Pereira gesticulava lá para dentro, mas ele não joga e não pode fazer aquilo que devem ser os jogadores a fazer.
Resultado: uma derrota comprometedora quanto baste. Perdemos com o 15º classificado, em casa, sem brilho e sem glória.
Fica muito por esclarecer. As explicações deverão vir com mudanças na equipa. É preciso agitar as águas, porque se assim não for dificilmente chegaremos ao porto que queremos e que, na maior parte dos casos, merecemos. A claque ainda tentou, não se calou um minuto, mas os atletas ontem não responderam.
Continuo a acreditar, mas gostava de regressar ao Estádio de S. Miguel para ver outra coisa e, principalmente, outra atitude. É o que se pede.
Pedro Ferreira

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