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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Profissionalização e novas tecnologias em discussão em Lisboa


A profissionalização dos árbitros e o uso das novas tecnologias no futebol estarão quinta-feira em discussão em Lisboa, numa reunião do Comité de Arbitragem da Associação das Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL). A reunião contará com a presença do director geral da EPFL, Emanuel de Medeiros, do presidente do comité da EPFL e presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Vítor Pereira, e de representantes das Ligas alemã, espanhola, francesa, inglesa e italiana, entre outras. Actualmente em Portugal, os árbitros não são profissionais, embora a profissionalização seja uma das bandeiras da actual direcção da LPFP, uma medida prevista, mas que ainda não avançou. De acordo com os actuais valores pagos pela Liga de clubes, os árbitros recebem 1188,1 euros por cada jogo da Liga principal, e 831,67 por encontro na Liga de Honra. Em relação à Taça da Liga, a tabela é a mesma aplicada nos campeonatos, na Taça de Portugal os valores são reduzidos, praticamente, a metade: 560 com primo divisionários e 420 para emblemas da Liga de Honra. Nos primeiros cinco meses da temporada (de Agosto a Dezembro de 2009), o albicastrense Carlos Xistra foi o mais bem pago, recebendo uma média de 3386 euros por mês, enquanto o eborense Luís Catita não foi além dos 2229 euros mensais. À excepção do estudante Vasco Santos, todos os restantes 24 árbitros da primeira categoria tem outra profissão, com quatro bancários, três funcionários públicos, dois professores de educação física, dois militares, entre outros. Na última temporada, a LPFP conseguiu um inédito patrocínio aos árbitros, que tiveram nas suas camisolas patrocínio a uma agência imobiliária. Numa época com muitas polémicas na arbitragem, fala-se cada vez mais da introdução das novas tecnologias no futebol, estando mesmo em discussão na Assembleia da República uma petição sobre o tema, lançada pelo comentador Rui Santos. Com a FIFA a manter-se "fechada" às novas tecnologias e a UEFA a apostar em mais dois árbitros auxiliares, o único instrumento dado aos árbitros foram os auriculares, que facilitam a comunicação entre si. Os árbitros recebem mensalmente um subsídio de treino de 400 euros, estando, regulamentarmente, obrigados a comparecer às terças e quintas feiras em centros de treino da LPFP, que existem em várias zonas do país e que estão abertos a juízes de outras categorias. Durante os restantes dias da semana, excepto nos que têm jogos, os árbitros treinam individualmente, seguindo o plano dado nos centros de treino. Neste momento, há 25 árbitros de primeira categoria e 52 assistentes, tendo nove juízes recebido as insígnias internacionais, assim como 11 auxiliares

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