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domingo, 18 de outubro de 2009

O que eles escrevem

O Marítimo foi eliminado da Taça de Portugal Millennium 2009/2010. Uma derrota por duas bolas a uma nos Açores, frente ao Santa Clara, colocou a equipa verde-rubra fora da prova à terceira eliminatória.
Num terreno que não apresentava as melhores condições para a prática do futebol, provando a queda constante de jogadores, as equipas tiveram dificuldade em por em campo a qualidade do seu futebol com claro prejuízo para os madeirense. Os açorianos, melhores conhecedores do terreno, procuraram desde cedo ter a bola no chão o menor tempo possível e foi num lance dessa natureza que nasceu o primeiro golo do encontro, marcado por Leandro Tatu, e que dava vantagem aos da casa.

Desde aí a equipa do Marítimo assumiu, como devia, as rédeas do jogo. Criou diversas oportunidades, nunca concretizadas. Numa delas, Baba viu mesmo o seu remate ser desviado pelo defesa açoriano já em cima da linha de golo.

O Marítimo chegava ao intervalo a perder por 1-0, resultado que não espelhava o que se passava em campo. No segundo tempo, o Marítimo entrou ainda mais determinado na busca do empate mas aos 3’, na primeira vez que os açorianos saíram do seu meio-campo, nesta segunda metade, fizeram o 2-0.

Quando tudo parecia acontecer, e quando o Marítimo mais precisava de entreajuda para dar a volta ao que se sucedia, Fernando Cardozo, central do Marítimo, foi expulso num lance na área do adversário. Uma expulsão, por culpa própria, que condicionava, e de que maneira, a estratégia do Marítimo, tornando a tarefa ainda mais difícil do que já se apresentava.

Mas foi a partir desse momento que a equipa do Marítimo mais se uniu, mostrando uma atitude incansável, e disputando todos os lances como se fossem o mais importante do desafio. Uma atitude que fez passar despercebido o facto de o Marítimo ter menos uma unidade em campo do que o adversário.

Apesar de ter apenas 10 elementos foi o Marítimo quem criou as melhores oportunidades de golo, chegando mesmo a encostar o Santa Clara à sua área durante os últimos 15 minutos da partida. A bola, essa, é que teimava em não entrar, algumas vezes por boas intervenções do guardião adversário, outras por pura falta de sorte.

Só Baba, numa grande jogada de Djalma que ofereceu o golo ao senegalês, conseguiu descobrir o caminho para as redes açorianas. Faltavam apenas seis minutos. Seis minutos em que o Marítimo continuou a acreditar, e trabalhar, para alcançar outro resultado. Outro que não lhe valesse a eliminação mas os verde-rubros continuavam a cometer o pecado da finalização. Já em cima do apito final foi Manú quem, só com o guarda-redes contrário, não conseguiu transformar em golo a soberana ocasião criada.

Um jogo que o Marítimo perdeu, sendo eliminado de uma importante prova do calendário português, mas onde conseguiu ganhar uma equipa que nunca virou a cara à luta apesar de todas as intempéries. Uma equipa que com dez elementos, menos um do que o adversário, soube dar as mãos e, com um grande espírito de sacrifício, soube colmatar esse perda. Uma equipa que apesar de não ter ganho, merece os parabéns, por tudo aquilo que mostrou dentro do campo. A entrega, a determinação, a vontade, o espírito maritimista.

fonte Maritimo da Madeira

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