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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Faltou um pouco de felicidade no ataque

Santa Clara sofreu o golo da derrota num lance de bola parada, tal como frente à Académica. Ataque encarnado esteve mais perdulário que o habitual.

A equipa sénior do Clube Desportivo Santa Clara concluiu os jogos de preparação inseridos no estágio com uma derrota, por 0-1, sofrida diante da Naval, adversário que se prepara para disputar o campeonato da Liga Zon Sagres. Contudo, e à semelhança do que sucedeu aquando do desaire com a Académica, também pela diferença mínima, esta é uma derrota que abre sorrisos para o futuro porque a exibição foi positiva e, inclusivamente, elogiada pelo treinador adversário.

Victor Zvunka referiu-se ao Santa Clara, no final da partida, como o «adversário que mais dificuldades nos criou ao longo da pré-época», o que demonstra a qualidade do trabalho que está a ser desenvolvido pela nossa equipa técnica e jogadores.

O Santa Clara entrou no desafio a respeitar o opositor teoricamente superior mas sem lhe prestar vassalagem, procurando, aos poucos, ir assentando o seu futebol. Na primeira vez que se libertou para o ataque criou perigo: livre de Monteiro, cruzamento de Vítor Alves e Edgar a cabecear para as mãos de Salin.

Estava dado o aviso que a nossa equipa não estava na Figueira da Foz apenas para ver jogar e o futebol macio praticado pelo oponente permitia que os pupilos de Bruno Moura tomassem o pulso ao jogo com calma, oferecendo à Naval o domínio territorial mas não o controlo das operações.

A despertar lentamente para o jogo, os da casa responderam com um remate surpresa de Previtali que embateu nas redes laterais da baliza defendida por Ney. E para não permitir que a Naval ganhasse confiança, o Santa Clara manteve-a em sentido com um cabeceamento de Moreira que saiu fraco e ao lado quando estava em posição para fazer melhor.

Estava cumprida a primeira meia-hora a um ritmo que proporcionava à nossa equipa trabalhar as transições entre os sectores, pecando apenas pelos avançados caírem demasiadas vezes em situação de fora-de-jogo. A Naval tinha mais bola, é certo, mas era o Santa Clara quem melhor trocava o esférico e mostrava argumentos técnicos para desenhar bonitas jogadas ofensivas. Faltava somente um pouco mais de felicidade no terço ofensivo onde nem sempre o último passe saiu conforme desejado.

A segunda parte trouxe uma Naval mais determinada, mais pressionante, a obrigar o Santa Clara a pensar menos e a jogar mais ao primeiro toque no sector defensivo. Notava-se que Victor Zvunka tinha pedido mais aos seus atletas no balneário e Godemeche, aos 50 minutos, quase surpreendeu Ney. O chapéu foi devolvido pela trave!

A bola no travessão espicaçou a partida e a nossa equipa não se amedrontou perante a esperada ofensiva contrária. De resto, o resultado até poderia ter sido outro se, aos 67 minutos, Platini tivesse dado melhor direcção a um remate que foi à figura do guarda-redes Salin após jogada individual que o colocou em posição privilegiada para marcar.

Não o fez e na resposta a Naval marcou, por intermédio de Lupède, central que foi à área encarnada acorrer de cabeça, ao primeiro poste, a um canto de Hugo Machado. De livre directo, Alex ainda obrigou o guardião navalista a defesa de recurso mas o resultado não sofreria mais alteração.

No estádio José Bento Pessoa, na Figueira da Foz, o Santa Clara alinhou com: Ney (Matt Jones); Vítor Alves (Fabeta), Diogo Silva, Edgar (Ilic) e Nelson (Edgar); Renato (Tó Miguel); Tengarrinha (Platini), Bruno Monteiro (Jeferson Ramalho) e Gabi (Jeferson Luís; substituído por Rambé); Monteiro (Matias Oliver) e Moreira (Baldé)

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