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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Golo madrugador condicionou a estratégia


As equipas ainda estavam em fase de estudo quando o Santa Clara sofreu o primeiro golo. Depois, uma penalidade complicou sobremaneira a intenção da nossa equipa em reagir à desvantagem.

O Clube Desportivo Santa Clara não teve a estreia desejada na Taça da Liga, época 2010/11. A nossa equipa deslocou-se a Oliveira de Azeméis para defrontar a Oliveirense em jogo da primeira jornada do grupo C e perdeu por 2-1, resultado que foi construído pelo opositor na etapa inicial, muito por demérito do nosso colectivo nas jogadas que ditaram o resultado final.

O Santa Clara entrou praticamente a perder pois logo aos quatro minutos Pedrinho inaugurou o marcador após cruzamento de Zé Pedro. As equipas ainda estavam em fase de estudo e sem que nada tivesse feito para o merecer a Oliveirense já se encontrava em vantagem, aproveitando uma falha de marcação.

O golo, sofrido a frio, condicionou a estratégia que Bruno Moura tinha delineado para o desafio e mais complicada se tornou a tarefa de recuperar para o resultado positivo quando, aos 21 minutos, Diogo Silva derrubou Clemente no interior da área, falta que Rui Costa não hesitou em assinalar para a marca de grande penalidade. Rui Lima, chamado à conversão, elevou o resultado para 2-0.

Forçada a reagir, a nossa equipa encontrou pela frente um antagonista que não olhou a meios para manter a bola longe das imediações da baliza defendida por Bruno Vale. A abnegação dos pupilos de Bruno Moura não era suficiente para chegar com perigo às zonas de finalização.

O intervalo foi bom conselheiro para o Santa Clara que apareceu na segunda parte mais espevito e a mostrar inconformismo num primeiro remate de Renan. Depois foi Moreira quem cabeceou ao lado quando estava em posição para fazer melhor.

Faltava o golo à nossa equipa na reacção à desvantagem no marcador, o que de certa conferiu mais confiança à Oliveirense que foi tentando gerir o resultado com um futebol directo. Sem nunca desistir de alcançar o melhor resultado possível o Santa Clara poderia ter reduzido aos 78 minutos num remate de Baldé que Bruno Vale defendeu para canto.

A esperança encarnada só ganhou vida aos 88 minutos num livre de Renan que Edgar desviou para o fundo das redes. Porém, já não havia muito tempo para procurar o empate até porque a Oliveirense não se coibiu de utilizar o anti-jogo para retardar diversas reposições de bola.

O nosso treinador, Bruno Moura, reconheceu no final da partida as falhas que permitiram à Oliveirense somar os três pontos. «Entramos apáticos no jogo, demos dois golos de avanço ao adversário por culpa própria e ter de correr atrás do prejuízo com este calor não é fácil. Na segunda parte estivemos mais próximos daquilo que nos é possível fazer, tentamos dar a volta ao resultado com tudo mas só marcamos nos últimos minutos», resumiu.

No campo Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis, sob arbitragem de Rui Costa (Porto), o Santa Clara alinhou com: Ney; Vítor Alves, Diogo Silva, Edgar e Nelson; Tengarrinha, Tó Miguel (Renan, 45), Gabi e Bruno Monteiro (Platini, 65); Moreira e Monteiro (Baldé, 69).

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