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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fisioterapia alimenta a paixão de Marco Medeiros pelo desporto


Jogou com Pacheco nas camadas jovens do Santa Clara mas ambos seguiram caminhos diferentes. Reencontraram-se oito anos depois no mesmo clube.


Marco Medeiros sonhou na juventude ser jogador de futebol. Deu os primeiros pontapés no Santo António e as qualidades demonstradas levaram-no para o Santa Clara onde foi colega de Pacheco. Dos 14 aos 18 anos ambos tiveram percursos comuns mas depois seguiram por vias diferentes.
Se Pacheco optou por continuar a carreira de jogador, Marco Medeiros enveredou pela vida académica. Ingressou na Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa, em Gândara, Porto, onde tirou a licenciatura em fisioterapia. Quatro anos fora dos Açores que lhe permitiram escolher uma profissão diferente da do seu colega de adolescência.
Oito anos volvidos reencontram-se no Santa Clara: Marco Medeiros é o fisioterapeuta da equipa profissional de futebol e Pacheco o médio que regressa à casa que o projectou para o Nacional e para a selecção do Canadá. O reencontro permitiu matar saudades e reforçar uma amizade que prevaleceu apesar da distância a que ambos foram sujeitos pelas escolhas que fizeram.
«Quando nos reencontramos falamos do passado e é com agrado que vejo que um de nós conseguiu chegar ao profissionalismo no futebol. Ainda sinto alguma nostalgia mas não estou arrependido da escolha que fiz. Podia ter continuado a carreira de jogador mas se recuasse no tempo teria tomado a mesma decisão», disse.
Marco Medeiros optou pela fisioterapia pela paixão que mantém viva pelo desporto. «O desporto sempre foi algo que me estimulou e a escolha pelo curso foi condicionada por isso. Ainda estive dois meses no plantel sénior, em 2002, mas decidi que o melhor seria ir para a faculdade», recordou.
Concluiu a formação académica e iniciou a actividade profissional no continente português. «A minha primeira experiência foi no Valongo, na equipa de hóquei em patins. Depois, em 2008, regressei aos Açores para trabalhar na Açorclínica onde estive dois anos».
O regresso ao Santa Clara aconteceu quando menos esperava mas nem pestanejou quando recebeu o convite. «Nem hesitei porque a proposta relacionava-se com o acompanhamento da equipa sénior, ou seja, iria trabalhar na área que mais gosto».
É função do fisioterapeuta ajudar os jogadores a recuperar de lesões mas é na prevenção que o clube mais aposta. E como se previnem lesões quando um atleta está exposto a dezenas de possibilidades no decorrer de um jogo? «A prevenção assenta no trabalho diário, desde o doseamento do esforço aos cuidados a ter na alimentação, na hidratação e no cultivar de hábitos de vida saudáveis. Depois trabalha-se a prevenção de lesões que são mais susceptíveis de aparecer, nomeadamente entorses ao nível dos joelhos, tornozelos, lesões musculares ou traumáticas», explicou.
Se há uma década atrás Marco Medeiros era «um jovem que sonhava um dia ser jogador profissional», hoje em dia é um dos responsáveis pela condição física dos atletas que compõem o plantel sénior do Santa Clara.
fonte/rtpAçores

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