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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Só faltou o golo a uma exibição convincente


Santa Clara bateu-se de igual para igual com a Académica e criou-lhe bastantes problemas. Peiser e Barroca foram os maiores entraves à obtenção do merecido golo.

O Santa Clara perdeu por 0-1 com a Académica no terceiro jogo de preparação inserido no estágio que a nossa equipa realiza em Quiaios, Figueira da Foz, mas o que sobressai dos 90 minutos do encontro é a constante evolução do colectivo orientado por Bruno Moura, treinador que só pode estar satisfeito com a entrega, dedicação e sentido de entre-ajuda que os atletas têm revelado.

De facto, a equipa profissional do Clube Desportivo Santa Clara rubricou mais uma agradável exibição, nunca faltando empenho para não dar por perdido qualquer lance, mostrando os jogadores um crer imenso na disputa por um lugar no onze. Com opções válidas para todos os sectores, se o nosso treinador tiver noites mal dormidas não será, certamente, por falta de qualidade no plantel que orienta.

A Académica entrou no jogo a mostrar sinais da sua teórica superioridade e nos dez minutos iniciais tentou impor a sua supremacia, respondendo o Santa Clara com abnegação e um enorme sentido posicional que impediu a turma de Jorge Costa de criar lances de perigo para a baliza que na primeira meia-hora foi defendida por André Zuba.

Depois de anular o ímpeto inicial contrário, o Santa Clara estendeu o seu jogo, começou a pautar ritmos e pertenceu-lhe o primeiro lance de golo quando Gabi recuperou a bola na intermediária, abriu em Monteiro na esquerda para este lançar a velocidade de Platini que cruzou para área onde apareceu um defensor contrário a aliviar para a entrada da área, surgindo Jeferson Ramalho a rematar ligeiramente por cima.

Estava dado o mote para um desafio aberto pois na resposta, de livre directo, Diogo Moniz acertou na trave. Disputado com intensidade, o jogo prometia golos e não faltaram oportunidades, mas a bola teimou sempre em não entrar. À passagem do primeiro quarto-de-hora Sougou rematou cruzado para defesa atenta de Zuba.

Bola cá, bola lá, a nossa equipa respondeu com classe à intenção dos estudantes em assumirem o controlo da partida e, aos 17 minutos, Gabi não acertou por pouco na baliza depois de uma defesa incompleta de Peiser. O perigo espreitava de forma alternada e antes de ser substituído por Ney, Zuba voltou a ter intervenção positiva ao negar o golo a Miguel Fidalgo.

Quase não houve tempo para respirar na primeira meia-hora, realçando-se neste período a capacidade demonstrada pelo Santa Clara para se equivaler a um opositor que leva mais tempo de preparação e que se prepara para disputar um campeonato de nível superior.

Talvez pela intensidade colocada os últimos quinze minutos da primeira parte foram mais tranquilos, mas o ataque aos golos recomeçou a abrir a etapa complementar: passe longo de Diogo Silva a lançar Rambé, o jovem cabo-verdiano a receber bem no peito mas à saída de Peiser levantou demasiado a aba a um chapéu que daria um golo de bonito efeito.

Já com um novo onze em campo e com a Académica a manter os mesmos atletas até aos 60 minutos, o Santa Clara tentou tirar partido da frescura física dos que entraram para o segundo tempo mas nem Renato, aos 67 minutos, nem Guilherme Appell, aos 68, conseguiram ultrapassar o guardião Barroca. No primeiro lance o guarda-redes defendeu para canto o livre directo do brasileiro e no segundo a bola saiu ao lado da baliza.

O Sol elevava a temperatura sem tréguas em pleno meio-dia, o que também motivou uma redução no ritmo a que o jogo vinha sendo disputado, mas nem por isso os nossos atletas deixaram de ter os olhos colocados na baliza contrária, que o diga Matias Oliver que aos 73 minutos rematou em jeito para defesa vistosa de Barroca.

O Santa Clara cheirava o golo mas foi a Académica quem marcou, aos 81 minutos, num lance construído pela esquerda do ataque: Hélder Cabral trabalhou a jogada para Júnior Paraíba finalizar com um desvio subtil à saída de Matt Jones de entre os postes.

Sem perder discernimento os pupilos de Bruno Moura ainda foram à procura do empate mas sem o sucesso desejado, registando-se somente mais uma ocasião para colocar justiça no resultado: Renan, num livre em zona frontal, viu a bola levantar mais que o desejado e passar um palmo acima da trave.

Frente à Académica, o Santa Clara jogou de início com: Zuba (Ney); Fabeta, Illic, Edgar e Platini; Tengarrinha, Jeferson Ramalho, Bruno Monteiro e Gabi; Monteiro e Moreira. Na segunda parte alinharam: Ney (Matt Jones); Vítor Alves, Diogo Silva, Fabão (Douglas) e Nelson; Tó Miguel, Renato, Matias Oliver e Guilherme Appell; Renan e Rambé (Jeferson Luís). fonte/ CDSC

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